segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Memórias e Outros

Memoria cache interna (level 1) – A cache L1 tem uma média de 90% a 95% de actos, isto é, a percentagem de vezes que o processador encontra lá as instruções que procura. Com a ajuda de uma cache externa, essa média pode ainda ser melhorada.

Ciclos de memória Burst-Mode- Uma memória standard de 32 bits demora dois ciclos de relógio para uma transferência. Após uma transferência standard de 32 bits podem ser transferidos mais dados, até aos próximos 12 bits, somente com um ciclo de relógio para cada transferência de 32 bits. Assim, em cinco ciclos de relógio, podem ser transferidos 16 bytes de dada de memória sequencial contígua, em vez de oito ou mais ciclos.

Coprocessador matemático incorporado – O coprocessador trabalha sincronizadamente com o processador e executa as instruções matemáticas em menos ciclos do que os necessários nos desenhos anteriores. Em média, isso permite uma performance duas ou três vezes superior à de um i387 externo.
O i486 ofereceu uma grande variedade de velocidades que variavam entre os 16 MHz e os 120 MHz. Para isso, a Intel lançou várias versões do 486, versões que com certeza são conhecidas de todos, nomeadamente o i486SX, o i486DX2 e o i486DX4, isto além do 486 Overdrive, como veremos à frente. Além disso, os i486 têm algumas diferenças na configuração dos pinos. As versões DX, DX2 e SX têm uma configuração de 168 pinos, enquanto a versão Overdrive já tem 169 pinos que eram introduzidos num suporte que ficou denominado socket1. Posteriormente, surgiram os socket 2 e 3 com socket ZIF (Zero Insertion Force), capazes já de aceitar inclusivamente um Overdrive para Pentium.

Um processador marcado para uma determinada velocidade funciona sempre a velocidades inferiores e um i486DX4 a 100 MHz trabalha perfeitamente a 75MHz numa placa principal de 25MHz. Nota-se que os processadores Overdrive e DX2 funcionam internamente a duas vezes a velocidade de relógio da placa principal, enquanto que o DX4 opera a duas , duas e meia ou três vezes a velocidade de relógio da placa principal. 
A velocidade do processador dependendo do factor multiplicativo que configuramos na placa, isto é, no caso do DX2 é extremamente simples, pois só necessitamos de multiplicar a velocidade do processador pelo facto multiplicativo e teremos a velocidade de processamento. Mas no caso do DX4 temos muitas mais possibilidades, já que ele, como já referimos, pode funcionar com factores multiplicativos superiores ao do DX2.

A velocidade interna do DX4 é controlada pelo sinal CLKMUL (Clock Multiplier) no pino R-17 no caso do socket 1 ou S-18 no socket 2 e 3. O sinal CLKMUL é lido durante o reset do processador e define a razão do relógio interno para a frequência externa do barramento, a que corresponde o sinal CLK no pino C-3 (socket 1) ou D-4 (socket 2 e 3). Se CLKMUL é um sinal de nível baixo, a velocidade será duas vezes a frequência do barramento externo. Se lido como nível alto ou sinal flutuante, isto é, sem qualquer tipo de sinal, é seleccionado o modo de três vezes a frequência do barramento. Caso o sinal CLKMUL seja ligado a BREQ (Bus Request), pino Q-15 (socket 1) ou R-16 ( socket 2 e 3), a velocidade interna do CPU será duas vezes e meia a frequência do barramento.

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